sexta-feira, 19 de março de 2010

A Evolução da Educação

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia... Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas.

Leiam o relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada comprei um produto que custou R$15,80.
Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa R$ 0,80 para evitar receber ainda mais moedas.
A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar R$ 5,00 de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?


2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00.
Qual é o lucro?


3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?


4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( ) R$ 20,00 ( ) R$ 40,00 ( ) R$ 60,00 ( ) R$ 80,00 ( ) R$ 100,00


5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( ) SIM ( ) NÃO


6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( ) R$ 20,00 ( ) R$ 40,00 ( ) R$ 60,00 ( ) R$ 80,00 ( ) R$ 100,00


7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
Se você é afrodescendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder.
( ) R$ 20,00 ( ) R$ 40,00 ( ) R$ 60,00 ( ) R$ 80,00 ( ) R$ 100,00


E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

Em 1969 os Pais do aluno perguntavam ao "aluno": Que notas são estas...????
Em 2009 os Pais do aluno perguntam ao "professor": Que notas são estas...????

Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Passe adiante!
Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa
e recebe o exemplo vindo de seus pais,
torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos,
inclusive em respeitar o planeta onde vive...

autor desconhecido...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Análise certeira

Em artigo publicado ontem no ESTADO SP, o escritor cubano Carlos Alberto Montaner reproduz definição sobre o presidente Lula que ouviu de um presidente latino-americano. É a seguinte: "Esse homem é de uma penosa fragilidade intelectual. Continua sendo um sindicalista preso à superstição da luta de classes. Não entende nenhum assunto complexo, carece de capacidade de fixar atenção, tem lacunas culturais terríveis e por isso aceita a análise dos marxistas radicais que lhe explicam a realidade como um combate entre bons e maus." Segundo Montaner, o comentário foi feito a propósito da perda de confiança internacional provocada pelo alinhamento brasileiro a governos autoritários." Análise certeira.Fonte:colunaonline.com.br em 17 de março de 2010...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O SETE

O SETE


Quando chegamos no 17, já não lembramos do 7.
E logo depois, sem sentirmos, chega o 27 e falamos: Deus, de-me logo o 37 !

E Ele atende, mas manda junto o 47, o 57 e quando nos percebemos o 67 e 77 foram jogados na nossa cara, sem dó nem piedade..Com rugas, com dor, sem amor, com esquecimento, muito esquecimento. Esqueram de nós, esquecemos de nós.

Os setes de nossa vida passam em alta velocidade.
Quem estará do seu lado quando chegar o 87 ?

Já pensou nisso ?

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Aproveitar a vida, simplesmente vivendo

Nos acostumamos a viver encerrados e não ter vista da paisagem que a vida e a natureza nos oferecem.
E porque não temos mais essa vista, logo nos acostumamos a não olhar para fora.
E por não olhar para fora, logo nos acostumamos a não abrir as cortinas e olhar tudo o que a vida nos oferece. A medida que nos acostumamos a viver encerrados, já não vemos nem mesmo o amor em nosso redor.
Esquecemos o sol, esquecemos a lua, esquecemos as pessoas.
Nos acostumamos a acordar sobressaltados porque já é tarde.
Nos acostumamos a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: "Hoje não posso." Nos acostumamos a ser ignorados quando precisamos ser vistos. Nos acostumamos a fugir da vida que, pouco a pouco se acaba. Por estarmos acostumados a viver encerrados em nos mesmos, perdemos de viver, simplesmente.
A morte é tão segura de sua vitória, que nos dá uma vida inteira de vantagem.

Algum dia, talvez

Talvez um dia comeces a viver com autenticidade o melhor que tens em teu interior.
Talvez um dia comeces a perseguir seriamente teus mais preciosos sonhos.
Talvez algum dia deixes de conter-te e viva mais a riqueza de cada momento.
Talvez algum dia mostre ao mundo quem realmente és.
Talvez algum dia explores a melhor das possibilidades que, em teu coração, sabes que estão ali na tua frente.
Talvez algum dia me digas o que realmente pensas.
Talvez algum dia te dês conta do quanto a vida pode ser linda.
Talvez algum dia compreendas que nada pode nos deter, somente podemos viver e amar.
Talvez algum dia entendas que a vida não pode ficar esperando.
Talvez algum dia te levantes e veja o quanto inúteis tem sido tuas preocupações e simplesmente decidas esquecê-las.
Talvez esse dia esteja chegando.
Talvez esse dia chegue antes do que esperas, do que acreditas.
Talvez nesse dia decidas começar a viver a vida por tudo o que pode ser, e então te perguntes por que esperaste tanto.
Talvez esse dia já esteja aqui !!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A lágrima é o suco do coração...(Netinho)


Creio que estou vivendo um momento de transição. Uma transição que pode me levar pra onde eu não quero ir. Estou completamente confuso. Só tenho certeza de uma coisa, não posso desistir de amar, pois seria como desistir de mim mesmo. Se eu tomar essa decisão agora, se eu desistir definitivamente de amar, vou morrer, vou morrer pra mim mesmo. Continuarei aqui, junto de vcs, junto dos meus amores, dos meus desejos, dos meus sonhos, mas nada disso terá qualquer significado para mim. Será apenas o meu corpo presente nessa vida esperando pelo fim para, numa nova oportunidade, voltar a acreditar que esse sonho é possível. Como pude, Deus, chegar aqui? Como pude me perder tanto a ponto de não ver onde está a razão dessa trajetória?

Só quem já sofreu por excesso de amor sabe o que isso significa. Só quem já teve o coração esmagado, apertado, sufocado por uma vontade extrema de amar sabe a dor que se sente. A lágrima que lentamente desce pelo meu rosto é o suco que escorre do meu coração espremido.

Não me refiro aqui ao sentimento de rejeição, não é disso que sofro. Sofro de abundância, sofro de excesso, sofro de amor contido, preso.

Tenho perdido noites e dias e semanas e meses e já se somam anos, pensando em como resolver essa questão tão emblemática para o meu ser. O meu ser humano, o meu ser companheiro, o meu ser desprendido neste momento está completamente perdido. Não posso dizer que sou incompreendido, pois a todos que falo me compreendem, mas só um tem a solução. Mas onde ele está? Já não o vejo mais. Já chorei vendo amigos partindo, mas descobri que logo chegam outros novos e que a vida é mesmo ir e vir sem razão. Já chorei partindo e deixando amigos que nunca mais voltei a ver. Foram tantas coisas que já fiz. Tantos momentos fotografados pelas lentes da minha emoção e guardados num baú que chamo de coração. E agora, quando pensava que tudo estava em ordem, percebo a maior desordem. Agora que eu sabia com toda a minha convicção de onde vinha e para onde estava indo, aparece essa dúvida de novo e espalha todas as peças no tabuleiro.

Eu não sei quando você vai chegar, não sei nem mesmo se você chegará. Às vezes, quando furtivamente nos encontramos, você dá sinais de querer ficar com esse amor. Quando isso acontece, meu coração se esquece de todas as dores do passado e vislumbra um futuro sorridente. Entretanto, minutos depois, seus atos demonstram o que seus olhos negam e você parece recusar o mesmo amor que tanto busca.

A efemeridade, os imediatismos que pautam os seus argumentos trazem consigo a confusão e a desordem e eu volto a pensar em desistir.

Mas eu sei que não posso desistir, pois será – repito - desistir de tudo que dá sentido a minha vida e a minha existência.

Sei que em algum momento aparecerá o corcel que trará em seu dorso aquele que saberá usufruir dessa capacidade que Deus me deu, amar, amar, e amar cada vez mais, sempre e incondicionalmente. Quero um amor livre, desprendido, imaterial. Sem medo, sem culpa, sem traumas. Um amor sem conceitos e sem preconceitos. Um amor tão forte que seja capaz de apagar os sofrimentos da alma, elevando o espírito ao nível mais alto de minha existência.

Posso estar desistindo de amar, mas jamais perderei essa capacidade de amar. Sei que arranjarei uma maneira de aliviar toda essa pressão que tenho no peito, sei que haverá um dia que te encontrarei outra vez e poderei então te amar da forma que você sempre quis.

Agora, neste ponto, vocês devem estar pensando que me perdi do tema proposto. Errados ! Não há tema proposto. A proposta é desabafar. Também não sei por quanto tempo essas palavras terão sentido para o meu coração.

Depois de um choque, de uma surpresa, depois da leitura de um diálogo, após uma divertida troca de emails chego a conclusão do amadurecimento proclamado no início desta nossa conversa.

Vejo que não preciso desse amor formal, percebo que posso viver um amor diferente e saber esperar por você, esperar pela sua chegada.

Outra noite vivi um momento em minha vida emocional que por alguns instantes pensei que fosse me desequilibrar. Mas quando pareceu que isso fosse acontecer tive uma sensação de segurança e amadurecimento tão grandes que fiquei surpreso com essa minha nova capacidade. A minha capacidade de ser emocionalmente seguro. Isso é uma vitória. Passei o dia inteiro com esse pensamento, com esse sentimento. O sentimento de ter o controle absoluto de minhas emoções.

mas logo depois, exatamente 24 horas depois, um amigo constata que faz muito tempo que estou feliz. Sim, faz muito tempo que estou feliz e só hoje me dei conta disso. Lamentei, pois podia estar me divertindo há mais tempo. Mas também não lamento nem sofro por não ter descoberto isso antes. Acho que veio na hora certa.

Continuei pensando mais sobre isso. Coincidência eu estar feliz e me dar conta de uma maturidade emocional ? Certamente que não. É a maturidade emocional que me levou ao estado de felicidade. Hoje acredito que a felicidade está na maturidade das emoções.

Sensação indescritível.

Entretanto, passado duas semanas eu volto a sentir aquela sensação terrível de medo da perda, ou melhor, de medo da perda da possibilidade da conquista.

Meu esforço tem sido tão grande que já me sinto esgotado, completamente cansado. Ao mesmo tempo em que não vejo progresso ou retorno de meus atos, vejo pequenas atitudes que me forçam a pensar diferente. Pequenas, quase insignificantes, reverências. Tão pequenas e raras que se tornam grandes e valiosas.

Posso pensar que tudo não passa de insegurança. Mas de quem deve partir a segurança ? Entendo que não somos seguros ou inseguros. A outra parte é que nos dá ou não essa segurança. Mais por atitudes do que por palavras. E é aí que se encontra o meu dilema atual.

E como fica a tal maturidade emocional ? Agora me questiono: ter maturidade emocional é importante ? Quem disse que tenho que ser maduro ? Ser maduro, nesse caso, é ser contido ? Não quero ser contido, não sou contido.

Quero poder gritar o meu amor, gritar a minha (in)segurança, berrar meus medos, minhas ansiedades. Dizer a todos o que me tortura, o que me dói na alma. Repito: A lágrima que lentamente desce meu rosto é o suco de meu coração espremido.

Fico cansado, exausto de pensar, esvaído de amar, de procurar o meu amor. Deus, me diga onde ele está ? Em qual caixinha você escondeu o meu amor ? Essa brincadeira já perdeu a graça. Como dizem: "o que é teu está guardado"... Ótimo, mas me entrega logo. Ninguém merece ficar guardado por tanto tempo. Nada é pior que não viver um amor.

Mas como já disse, não vou desistir, vou continuar procurando, continuarei fazendo tudo para te encontrar e se eu não te encontrar, vou lamentar por você. Nosso tempo pode estar acabando. Talvez amanha tudo mude.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O dia em que minha alma chorou


A PRIMEIRA MISSA
(Netinho)

Hoje fui ao MARGS ver a obra A Primeira Missa.
Não vou falar sobre sua beleza, suas cores ou sua luminosidade indescritível. Vou falar sobre a emoção que senti quando me dei conta que há muito tempo eu não alimentava meu espírito. Isso mesmo, meu espírito precisa ser alimentado e o que ele mais gosta é de “Artes Plásticas”. Talvez porque saiba que é mais fácil esse corpo débil levá-lo ao museu do que fazer qualquer outra coisa que demande algum esforço físico. Será que minha alma não gostaria de pintar, cantar, tocar, dançar ou representar? Sinto uma vontade imensa de fazer tudo isso. Deve ser as suas manifestações, as suas súplicas.
Quando vi a obra, quando vi as pessoas que junto comigo também a admiravam, me emocionei. A emoção foi tanta que chorei. A fome do meu espírito era tanta que devo ter absorvido todas imagens em poucos segundos. Também fiquei admirado com as pessoas que encontrei no museu. Havia velhos, jovens e muitas crianças. E não era programa de escola, não. Eram crianças acompanhadas de suas mães. As mães estavam levando os filhos no museu. Só tinha visto isso na Europa e senti uma alegria muito grande. Lembrei quando vi pela primeira vez uma obra de Da Vinci. Lá eu também chorei, mas chorar em museu europeu é chique, nao conta. Chorei na Capela sistina e chorei diante de muitas outras obras e monumentos. Hoje lembrei de Veneza, Florença, Madri e de Lisboa (essa cidade que não saí do meu coração, parte de mim está lá). Todas as cidades recheadas de museus. Todos os museus recheados de almas famintas, insaciáveis.
Mas voltando para a minha emoção de hoje, fiquei pensando nas suas razões. Porque eu chorei? Penso que foi pela fome, pois era tamanha a fome que eu sentia que já nem a percebia mais. Eu já não percebia minha alma!
Passo meus dias inteiros me dedicando ao meu trabalho. No fim de semana, busco o alento de meus amigos, poucos e especiais, em momentos de festiva reclusão (paradoxo?).
Mas por onde eu andei todo esse tempo? Por lugar nenhum. Como dói perceber que andei por lugar nenhum, como dói perceber que durante anos andei no escuro, tal como se cego eu fosse. Toda a arte está ao meu redor e eu não consigo enxergá-la. O que eu estava fazendo que esqueci completamente da minha essência? Nada. E como dói perceber que durante muito tempo estive sem fazer coisa alguma que saciasse a melhor parte de mim, a minha alma.
Por acaso ou não, essa semana pensei em aprender piano, um antigo sonho, delírios de uma criança. Daquela mesma criança que abandonou o sapo moribundo e decidiu cursar a faculdade de Direito. Uma vez, ainda adolescente, conversei com um pianista amigo de meus pais e falei desse sonho. Não do sonho de ser um pianista, mas apenas de saber tocar. Ele me disse que eu devia tentar, mas argumentei que estudar piano demanda anos de dedicação. Lembro até hoje da resposta que ele me deu: “Quando começares a estudar, o tempo vai passar e a cada dia vai faltar menos tempo.”
Hoje, nesse momento, me pergunto por que não realizei meu sonho. Assim como o teatro, outro sonho que deixei de lado também na minha adolescência.
E o que são nossos sonhos se não os desejos de nossa alma? Assim como sinto vontade de comer um doce especial, minha alma também tem seus desejos. E os desejos da alma devem ser atendidos antes dos desejos do corpo. Abandonei minha alma. E entristeço ao ver que durante todos esses anos em que estive na completa escuridão minha alma padeceu. Definitivamente preciso alimentá-la, realizando seus sonhos. Nem que seja em agradecimento por ela ainda não ter me deixado. E então, calmamente, decido que a Primeira Missa da minha alma será o teatro. O piano fica para depois. Vou começar a fazer teatro, esse é o seu pedido mais antigo. Hoje minha alma chorou pela última vez.